Técnico exalta grupo alviverde e promete conversa se detectar algum tipo de descontentamento entre reservas. Briga por vaga no time está acirrada
Felipão quer o grupo palmeirense unido até o fim As contratações feitas pela diretoria do Palmeiras na temporada de 2012 decretaram o fim das improvisações na equipe. Com pelo menos dois jogadores em cada posição, o técnico Luiz Felipe Scolari ganhou opções para montar o time e comemora a chance de variar os titulares de acordo com o adversário. Para isso, porém, espera que seus comandados entendam o conceito de grupo e manda um aviso: não quer saber de “cara feia” no banco de reservas, e descontentes podem ser punidos.
O recado, mesmo que indiretamente, tem endereço certo: Valdivia e Cicinho. Daniel Carvalho e Artur, contratados no início do ano, aproveitaram bem as chances recebidas entre os titulares e podem mandar o camisa 2 – intocável até o ano passado – e até mesmo o Mago para o banco nas próximas rodadas. Pela Copa do Brasil, contra o Coruripe-AL, às 22h desta quarta, a suspensão de Valdivia facilitou a decisão do técnico: o camisa 83 é a única opção disponível. Na lateral direita, a situação segue indefinida. Os dois têm chances de jogar.
– Se hoje temos um grupo, temos de nos portar assim em todos os momentos. Quem não aceita esse tipo de procedimento do técnico e dos companheiros, não faz parte de uma equipe. Com o ambiente que estão vivendo, de integração, teremos de intervir ou conversar se isso (descontentamento) ocorrer – garante o técnico.
Se hoje temos um grupo, temos que nos portar assim em todos os momentos"
Felipão
– Até este momento, tenho notado que há uma cobrança entre eles, uma situação normal de equilíbrio, de valorizar profissional que entra. Nas palestras, estamos completando com as substituições antes do jogo. Espero que continue assim – completou Felipão.
A goleada sobre o Botafogo, neste domingo, deu ao Verdão o posto de melhor ataque do Paulistão, com 30 gols – um a mais que os rivais Santos e São Paulo. No entanto, na defesa, a marca não pode ser comemorada. Já são 15 gols sofridos em 13 jogos e média de 1,15 por partida. Em comparação, o Corinthians tem a melhor defesa da competição, com somente seis gols sofridos. O objetivo de Felipão agora é corrigir os erros e equilibrar o time.
– Não está tão equilibrado. Se estivesse entre as melhores defesas, seria equilíbrio. Mas não estamos. Temos de atingir equilíbrio nesse sentido, não tomarmos alguns gols que estamos tomando e continuar com esse ímpeto de gols. Só assim atingiremos a estabilidade – disse Felipão.
Fonte: globo esporte.com
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